A coruja-das-torres, também conhecida regionalmente como coruja-azeiteira e coruja-branca, trata-se de uma rapina noturna de médio porte. Destaca-se pela face pálida, com uma bordadura mais escura, em forma de coração. Apresenta uma plumagem muito clara, em que as partes superiores são cinzentas e ocres, e as inferiores são esbranquiçadas.
Esta espécie apresenta um voo extremamente silencioso e é predominantemente noturna.
A coruja-das-torres pode ser encontrada em todos os continentes, com exceção da Antártida. Em Portugal, ocorre numa vasta tipologia de habitats, sendo mais abundante em terrenos cultivados e quintas, áreas abertas e bosques pouco fechados. Pode ser encontrada em todo o território continental e na Madeira, sendo uma ave residente.
Faz o ninho em quintas, montes, moinhos, celeiros, ruínas e igrejas, mas também pode utilizar caixas-ninho.
Infelizmente, a coruja-das-torres continua a ser associada a superstições e é muitas vezes perseguida. Posto isto, é necessário desmistificar certas crenças acerca desta ave tão importante para o Ecossistema. Visto tratar-se de uma ave que se alimenta, maioritariamente, de pequenos mamíferos como ratos e musaranhos, apresenta uma elevada importância ecológica no controlo das populações de presas, ajudando a prevenir pragas.
Fotografias de: André Brito https://andre.greeneye.pt/
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