Licranço

(Anguis fragilis)

Licranço

(Anguis fragilis)

Sabiam que nem todos os répteis sem patas são serpentes? Em Portugal, além das serpentes, há 3 espécies de répteis que não têm patas (o licranço e 2 espécies de anfisbenas) e 2 espécies com patas muito pouco desenvolvidas (fura-pastos e cobra-de-pernas-pentadáctila).

Uma destas espécies que pode ser encontrada no Santuário é o licranço. Apresenta aspeto serpentiforme, não tem patas, a sua coloração é castanha ou cinzenta, podendo apresentar uma listra escura no dorso. O licranço tem características que permitem distingui-lo das cobras. Tem ouvido externo, possui pálpebras e tem a capacidade de destacar a cauda e regenerá-la. É sobretudo diurno, sendo também crepuscular. Está ativo do início da primavera até outubro, hibernando durante a estação fria. Reproduz-se na primavera e no verão e os partos ocorrem entre agosto e outubro.

Habita prados, clareiras de bosques e hortas com humidade, escondendo-se debaixo de troncos e pedras. Pode ser encontrado por grande parte da Europa. Em Portugal, apresenta distribuição contínua a norte do rio Tejo e algumas populações isoladas a sul deste rio.

Alimenta-se de artrópodes e outros invertebrados como caracóis e lesmas. Ao contrário do que muitos mitos indicam, não possui veneno e é totalmente inofensivo. Infelizmente, estas crenças fazem com que muitas pessoas os matem. Por favor, não o façam, pois são animais inofensivos e importantes para a saúde das hortas, quintais e habitats florestais, uma vez que ajudam a controlar pragas.

Fotografia de: André Brito https://andre.greeneye.pt/

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